
O líder do CDS-PP declarou hoje que se o partido chegar ao Governo será porque os portugueses o quiseram e não "por favor de quem quer que seja" e criticou quem se acomoda ao "voto mínimo garantido".
"O poder merece-se. Quanto aos votos, há quem julgue que são dos partidos, mas são dos eleitores", afirmou, criticando quem "trata o voto como uma espécie de voto mínimo garantido".
No discurso de encerramento do 24.º Congresso do CDS-PP, em Viseu, Paulo Portas defendeu que as consequências dessa forma de entender a política "é que, quer o PS quer o PSD, parecem dispensar-se de fazer melhor para serem bons e acomodam-se a um perigoso declínio na qualidade da política. Se formos governo é porque o povo português e mais ninguém o quer, não será por favor de quem quer que seja", declarou.
Paulo Portas dirigiu-se aos militantes na primeira parte da sua intervenção, saudando a "contenção e uma excepcional preocupação com a situação delicada e volátil" que o país vive. Enquanto o PS e o PSD se "digladiam sobre quem tem o ónus da crise", o CDS-PP sai do Congresso mais unido, estável, "mais coeso e mais pacífico", defendeu.
Paulo Portas rejeitou a ideia de que os 10 por cento obtidos nas anteriores legislativas foram um acaso, considerando que "foi o princípio de uma audácia que ainda agora começou. Apelo aos cidadãos para que avaliem os partidos não como uma religião ou clube mas que avaliem comparando os líderes, as equipas, as atitudes, os projectos e as iniciativas", pediu.
"O poder merece-se. Quanto aos votos, há quem julgue que são dos partidos, mas são dos eleitores", afirmou, criticando quem "trata o voto como uma espécie de voto mínimo garantido".
No discurso de encerramento do 24.º Congresso do CDS-PP, em Viseu, Paulo Portas defendeu que as consequências dessa forma de entender a política "é que, quer o PS quer o PSD, parecem dispensar-se de fazer melhor para serem bons e acomodam-se a um perigoso declínio na qualidade da política. Se formos governo é porque o povo português e mais ninguém o quer, não será por favor de quem quer que seja", declarou.
Paulo Portas dirigiu-se aos militantes na primeira parte da sua intervenção, saudando a "contenção e uma excepcional preocupação com a situação delicada e volátil" que o país vive. Enquanto o PS e o PSD se "digladiam sobre quem tem o ónus da crise", o CDS-PP sai do Congresso mais unido, estável, "mais coeso e mais pacífico", defendeu.
Paulo Portas rejeitou a ideia de que os 10 por cento obtidos nas anteriores legislativas foram um acaso, considerando que "foi o princípio de uma audácia que ainda agora começou. Apelo aos cidadãos para que avaliem os partidos não como uma religião ou clube mas que avaliem comparando os líderes, as equipas, as atitudes, os projectos e as iniciativas", pediu.
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Diário de Notícias
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