PÁGINA OFICIAL DA CONCELHIA DA AMADORA DO CDS-PP
Com outra ambição, a Amadora pode ser diferente. Pode ser um local aprazível e seguro para viver, mas também um município dinâmico e inovador, capaz de atrair investimento e gerar empregos qualificados. Mãos à obra, porque a Amadora merece uma nova esperança, um novo rumo, um futuro melhor!



quarta-feira, 28 de maio de 2008

CDS-PP Amadora organiza curso de formação política

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A formação política é uma das missões mais importantes dos partidos. Nesse sentido, o CDS-PP decidiu organizar um ciclo de Cursos de Formação Política, a realizar em todo o território nacional.

A Concelhia da Amadora e a Concelhia de Sintra do CDS-PP juntaram-se para organizar, em colaboração com a Secretaria-Geral do partido, o primeiro destes cursos. Entre os oradores convidados estão o Deputado João Rebelo e o Dr. António Pires de Lima.

O programa do curso, que terá lugar no próximo dia 31 de Maio, é o seguinte:

10h00 – Abertura
Cmdt. Manuel Pinto Machado - Presidente do IDL
10h30 – Fiscalidade: menos impostos, mais simples, evasão e direitos do contribuinte
Dr. Paulo Núncio
12h00 – Democracia Cristã, Liberalismo e Conservadorismo: Opostos ou Complementares
Dr. João Rebelo - Deputado
13h30 – Almoço
15h00 – Comunicação: Implantação na sociedade
Dr. Diogo Belford Henriques
17h00 – Modelo Social Europeu, Flexisegurança e Alternativas Liberais
Dr. António Pires de Lima
19h00 – Encerramento

CDS-PP Amadora

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Amadora: património desconhecido

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Vale a pena visitar o Núcleo Museográfico da Falagueira, instalado na restaurada Casa da Ordem de Malta, junto à Ribeira da Falagueira. Trata-se de uma construção datada do século XVI, peça ímpar no património da cidade, onde é possível descobrir um pouco do passado da Amadora.

A visita ao museu deve ser complementada com um salto à Necrópole de Carenque, interessantíssimo monumento pré-histórico, constítuido por três sepulcros colectivos escavados na rocha há cerca de 5.000 anos. A necrópole é, a par do Aqueduto das Águas Livres, um dos dois Monumentos Nacionais existentes no concelho.

A recuperação da Casa da Ordem de Malta é uma excelente notícia para quem gosta da cidade, sobretudo porque o património do concelho tem vindo a ser criminosamente destruído ao longo dos últimos cinquenta anos. Por recuperar está ainda a azenha situada junto à casa, peça que completa este belíissimo conjunto e que, lamentavelmente, se encontra em ruína.

Quanto à Necrópole de Carenque, a abertura ao público e a construção de um acesso digno desse nome são também medidas que se aplaudem, embora a importância do monumento mereça outro tipo de tratamento e divulgação.

No dia em que me desloquei ao museu e à necrópole fui único visitante! Sendo consensual que é preciso vencer o afastamento dos Amadorenses em relação à sua cidade, não se compreende por que razão a Câmara Municipal não aposta numa campanha de divulgação deste património, que 90% da população desconhece.

João Castanheira

domingo, 18 de maio de 2008

Para quando o Prémio Municipal de Arquitectura?

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Um qualquer passeio pela cidade revela, à saciedade, que falhou clamorosamente um dos objectivos traçados no Plano Director Municipal da Amadora: os executivos camarários liderados pela CDU e pelo PS foram incapazes de controlar a qualidade das novas construções e promover a renovação urbana.

Mas se é verdade que continuam a erguer-se na Amadora edifícios incaracterísticos e loteamentos vulgares, infestados de prédios em banda, é também verdade que os tempos mais recentes trouxeram para a cidade algumas obras de inequívoco valor arquitectónico.
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Edifícios públicos ou privados, são obras que qualificam o território da Amadora: o Forúm Luís de Camões, na Brandoa, o edifício sede da farmacêutica Roche, em Alfragide, ou até uma parte da urbanização residencial de Vila Chã, na Mina, são exemplos que é preciso reconhecer e multiplicar, para que a Amadora deixe de ser apontada, a nível nacional, como um caso paradigmático de desqualificação urbanística.

Foi, por isso, que o Grupo Municipal do CDS-PP apoiou a ideia de criar na Amadora um Prémio Municipal de Arquitectura, proposta apresentada pelo executivo socialista a 30 de Setembro de 2004.

O único reparo feito pelo CDS-PP prendia-se com o nome escolhido: que sentido teria dar o nome do mestre Roque Gameiro a um prémio de arquitectura? Joaquim Raposo acolheu favoravelmente a crítica, retirou a proposta e comprometeu-se a voltar a apresentá-la, com uma designação mais adequada.

Já lá vão quase 4 anos e nada aconteceu.

Para quando o Prémio Municipal de Arquitectura? É que a qualificação urbanística do território não se faz unicamente de canteiros, rotundas e jardins. Faz-se, sobretudo, com uma aposta forte na melhoria do desenho urbano e na qualidade arquitectónica do edificado.

Grupo Municipal do CDS-PP

sábado, 17 de maio de 2008

Mercado da Venteira: rabo escondido com o gato de fora

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O mercado da Venteira necessita, urgentemente, de um projecto de requalificação, que crie condições de trabalho para os vendedores que ali resistem e que o transforme num espaço atractivo para a população da Amadora.

Acontece que, a coberto desta necessidade de requalificação, alguns círculos políticos e “empresariais” da nossa cidade pretendem entregar o terreno onde se situa o mercado a um promotor imobiliário.

Aqui e ali, (ir)responsáveis políticos da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia vão deixando cair a ideia de construir, em cima do mercado, mais um amontoado de prédios de habitação, atirando para a cave um simulacro de mercado, que serviria apenas para mascarar uma escandalosa operação de especulação imobiliária.

Há, portanto, um projecto de construção civil escondido por trás da reestruturação do mercado da Venteira. Os interesses privados por trás deste alegado projecto são tão evidentes, que se trata de rabo escondido com o gato de fora.

O CDS-PP denunciará, por todos os meios, esta escandalosa pretensão, que visa atropelar o interesse público. Para o CDS-PP, o mercado da Venteira continuará a ser isso mesmo: um mercado.

Nem uma só habitação será construída naquele terreno.

CDS-PP Amadora

Câmara da Amadora instala monos na rua Elias Garcia

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Para facilitar a fluidez de trânsito nas horas de ponta, a Câmara Municipal da Amadora decidiu construir uma via reversível no troço da rua Elias Garcia entre a avenida Eduardo Jorge e a rua das Indústrias.

Já que a autarquia parece ser incapaz de resolver o problema das velhas construções que impedem a quadruplicação da rua, a ideia da via reversível pode ser interessante, como solução transitória.

O que não é seguramente boa ideia é a decisão de instalar, em pleno centro da cidade, um conjunto de pórticos de sinalização idênticos aos que existem nas auto-estradas. Pela sua dimensão e agressividade estética, aquelas estruturas não passam de gigantescos MONOS, que descaracterizam a zona do Bairro do Bosque.

CDS-PP Amadora

terça-feira, 13 de maio de 2008

Se não queres ser betinho tens que te drogar!

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O Instituto da Droga e da Toxicodependência é um verdadeiro case study da nossa administração pública.

O nome da coisa é um pouco abstruso. Parece designar uma entidade criada para promover a droga e a toxicodependência. Assim ao estilo do Instituto da Vinha e do Vinho, cuja missão é promover a produção vitivinícola.

Mas, sendo pago pelos nossos impostos, imagina-se que a missão do IDT se enquadre antes no domínio da prevenção e tratamento da toxicodependência.

Aqui há uns meses, o IDT foi notícia por difundir um folheto ensinando aos jovens como se deveriam drogar.

Hoje ficou a saber-se que o IDT criou um dicionário oficial destinado a crianças e jovens, onde se explica que “betinho” ou “careta” é “aquele que não consome droga e, por isso, é considerado conservador, desprezível ou desinteressante”.

É isso mesmo. A mensagem que o IDT está a passar às nossas crianças é a seguinte: se não queres ser “betinho, careta, desprezível e desinteressante” tens que te drogar e, portanto, tens que tornar-te “cliente” do IDT.

O que mais será preciso para que a administração do IDT seja demitida?

João Castanheira

domingo, 4 de maio de 2008

"Chapelada": PS da Amadora recruta militantes à força nos bairros sociais


Se chapéus há muitos, chapeladas nem se fala. O PS da Amadora, que foi a votos em Março, é um “case study”.

Residente há 40 anos no Casal da Mira, Amadora, José Gomes Oliveira admite ter-se filiado recentemente no PS, mas sem que tivesse de tratar de nada: “Não paguei as quotas. Sei que é lá um esquema deles para ganhar a concelhia. Prometeram-me que iam melhorar as condições aqui no bairro. Não há segurança nenhuma. Mas é o que se vê. São todos iguais”.

Tal como José, Alcinda e Pedro Lopes Fernandes são militantes do PS desde Setembro de 2007. Mas até há pouco tempo não sabiam de nada: “Nunca me tornei militante de partido nenhum. Recebemos umas cartas há três ou quatro semanas. E acho que recebemos também para aí uns cartões”, diz Alcinda ao Expresso, mostrando as cartas de que fala e onde constam as vinhetas comprovativas de seis meses de quotas que ela e o marido nunca pagaram.

No Casal da Boba, o bairro de Alcinda e Pedro, vivem também os irmãos Luciana, Vera e José Maria Bessa Pina. Com eles passou-se o mesmo: “Começámos a receber umas cartas do PS há um mês e pouco. Ficámos surpreendidos, não sabíamos porquê. Nunca pedimos nada a ninguém nem votámos em nada”, conta Vera, exibindo o seu cartão de militante do PS.

Estas pessoas integram a lista das mais recentes adesões ao partido na secção da Amadora – a maior do país, com mais de 1000 inscritos. Foram 110 os nomes que deram entrada nos ficheiros: 98 na mesma data, 3 de Setembro de 2007 – apenas quatro dias antes do limite para que a 7 de Março, data das últimas eleições para a Concelhia, tivessem os seis meses de militância exigidos pelos Estatutos – e merecendo um protesto em acta de um dos membros da Mesa.

A leitura atenta dos cadernos eleitorais (a que o Expresso teve acesso) revela outras perplexidades. Há casos em que o mesmo nome aparece em duas moradas diferentes. Há outros em que a mesma morada serve dois nomes praticamente iguais – há uma “Anabela” e uma “Ana Bela” e com uma semana de diferença na idade; contactada telefonicamente, Anabela confirmou ser militante do PS, por vontade própria, mas garantiu que ninguém com nome idêntico ao seu reside em sua casa.

A “operação” de recrutamento de novos militantes foi bem sucedida em ruas inteiras, prédios em peso. E sobretudo entre a população negra, residente nas zonas mais carenciadas do concelho: metade dos novos inscritos reside nos bairros sociais do Casal da Boba (31) e do Casal da Mira (19); 10 outros foram “pescados” no bairro da Quinta da Lage, onde decorre um processo de realojamento.

Dos novos filiados que residem no Casal da Boba, a maioria é cabo-verdiana, como Alcinda e Pedro, e membro da Associação Unidos por Cabo Verde. A presidente à data da inscrição, Maria João Marques, também consta da lista de novos militantes. A mesma morada que é indicada como residência de Maria João é referida como a de três outros novos militantes, um deles, pelo nome, oriundo de um país de leste.

Nem todos estes novos militantes terão votado nas eleições para a concelhia, apesar de um membro da Mesa contactado pelo Expresso, que solicitou o anonimato, ter notado uma anormal presença de cidadãos de raça negra (“até aqui só havia dois ou três”) a exercerem o seu direito de voto. A mesma fonte estranhou a inédita presença na sala, ao longo de toda a noite, do presidente da Assembleia Geral da Secção da Amadora, Joaquim Raposo.
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Contactada pelo Expresso, Carla Tavares repudia as insinuações de instrumentalização dos cadernos eleitorais em seu benefício. A também vereadora com o pelouro da habitação social e do realojamento não estranha que os novos militantes sejam na sua maioria oriundos de bairros abrangidos pela sua tutela.

Para o seu adversário, Guilherme Guimarães, existiram de facto “problemas graves, a nível político ou mesmo criminal, no processo eleitoral de 7 de Março”.

Notícia jornal EXPRESSO
03-05-2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Amadora: CDS pronuncia-se sobre ordenamento do território


Antecedendo a revisão do Plano Director Municipal da Amadora, foi ontem discutido em Assembleia Municipal o Relatório do Estado do Ordenamento do Território (REOT).

Sendo este um assunto de crucial importância para o futuro da cidade, o Grupo Municipal do CDS-PP apresentou, formalmente, uma declaração política sobre o assunto, cujo teor é o seguinte:

Declaração Política sobre o Relatório do Estado do Ordenamento do Território

O relatório submetido à apreciação da Assembleia Municipal da Amadora é um documento que o Grupo Municipal do CDS-PP considera de grande importância para o concelho, já que reúne um vasto conjunto de informações relativas ao estado do ordenamento do território, com base no qual é possível avaliar o nível de execução do Plano Director Municipal (PDM).

Sem prejuízo da apreciação que faremos quanto às matrizes de análise e às considerações finais do REOT, das quais discordamos clara e objectivamente, começamos por salientar o rigor e a qualidade técnica do corpo do documento, que ilustra de forma séria e detalhada a realidade actual do município.

Quanto ao estado do ordenamento do território em si mesmo, é um facto irrefutável que, desde a entrada em vigor do PDM da Amadora, ocorreu um progresso relevante em algumas áreas da gestão municipal, sendo de destacar o esforço desenvolvido pela autarquia no sector da educação.

É também verdade que os investimentos da administração central no domínio das acessibilidades e dos transportes reforçaram a competitividade do concelho no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa e contribuíram fortemente para a melhoria do padrão de vida dos cidadãos da Amadora.

Porém, facto é que persistem e em alguns casos agravaram-se os principais problemas estruturais do município:

1. A continuação da expansão urbanística habitacional, com a construção de 14.000 novos fogos, que representam mais de 80% da área licenciada em novos loteamentos, aprofundando deste modo o carácter de “cidade dormitório” que a autarquia tem a obrigação de combater.

2. A debilidade do tecido empresarial do concelho, que leva a que dois terços da população activa continue a ter que se deslocar diariamente para fora do município para exercer a sua actividade profissional.

3. A reduzida atractividade do município para empresas de base tecnológica, que gerem emprego qualificado e que contrariem a concentração da actividade económica na construção civil e na instalação de grandes superfícies comerciais.

4. O atraso na execução do Plano Especial de Realojamento (PER), que leva a que milhares de cidadãos continuem a viver em habitações degradadas, sujeitos a condições de vida que não são dignas duma cidade europeia do século XXI.

5. O falhanço no controlo da qualidade das novas construções e na renovação urbana, continuando a prevalecer a edificação de imóveis sem qualidade arquitectónica e, em simultâneo, não se vislumbrando um esforço sério no domínio da reabilitação urbana.

6. O não lançamento da estrutura ecológica fundamental do município, correspondendo a um conjunto de corredores verdes que é essencial para reequilibrar o sistema urbano e alcançar um desenvolvimento sustentável do território da Amadora.

Deste modo, o Grupo Municipal do CDS-PP manifesta a sua discordância em relação às matrizes de análise do REOT (pág. 139 e 166), bem como em relação às considerações finais (pág. 168 a 170), que nos parecem politicamente orientadas no sentido de destacar os pontos fortes e desvalorizar os pontos fracos da actividade municipal.

De igual modo, o Grupo Municipal do CDS-PP questiona o interesse da parte final do REOT (pág. 171 a 185), secção na qual é exibido um vasto conjunto de fotografias de obras realizadas pelos executivos do Partido Socialista. Esta conclusão confere ao relatório um pendor propagandístico, que prejudica injustamente o rigor e a qualidade técnica do corpo do documento.

O Grupo Municipal do CDS-PP