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domingo, 22 de março de 2009

Jornal Público: projecto do metro de superfície gera críticas da oposição da Amadora


Os partidos da oposição da Amadora consideram que o projecto do metro de superfície, anunciado pela maioria socialista mas nunca discutido pelo executivo, está a ser conduzido de forma "inadmissível" e poderá não passar de mais uma promessa.

O metro de superfície ligará, pelo menos numa primeira fase, seis freguesias numa extensão de sete quilómetros, entre a futura estação de metro da Reboleira e o centro comercial Dolce Vita Tejo, no Casal da Mira, que abrirá a 7 de Maio.

A entrada em funcionamento do metro, que terá pneus de borracha em vez de circular em carris, chegou a estar prevista também para Maio. Segundo o vereador dos Transportes, o socialista Gabriel Oliveira, citado pela Lusa, a complexidade técnica do projecto obrigou a adiar a inauguração para o final de 2010.

Para o vereador social-democrata Carlos Reis, o facto de o metro de superfície não ser inaugurado ao mesmo tempo que o Dolce Vita Tejo, é "inusitado", já que "o sucesso do empreendimento depende da criação de uma alternativa de transporte de massas". O autarca duvida, no entanto, que o centro comercial abra daqui a menos de dois meses e está preocupado com a possibilidade de as anunciadas três fases das ligações serem "um engodo" para os eleitores.

"É mais um anúncio eleitoralista. Infelizmente não foi discutido nos órgãos devidos, o que não é saudável para temas de grande importância", defende o vereador da CDU João Bernardino. Na sua opinião, a liderança da autarquia deixa a ideia de que a entrada em funcionamento do novo transporte está excessivamente condicionada pela construção do centro comercial. Para a CDU, os interesses do município em ter um sistema de transportes eficaz e abrangente estão a ser subvalorizados face a um plano "isolado e desgarrado".

Já a comissão concelhia do CDS-PP considera que o projecto nada tem a ver com o que foi apresentado no programa eleitoral do PS. Para o PP, o metro de superfície "não passa de um trolley". O líder local do partido, João Castanheira, diz duvidar do cumprimento do prazo anunciado (final de 2010) e da eficácia do sistema. "Um metro de superfície tem canais próprios que permitem maior fluidez, mas não é isso que se vai oferecer às pessoas. Com este não se vai resolver rigorosamente nada. Vai movimentar-se em ruas entupidas de tráfego, qual é a vantagem?", questiona.

Notícia Jornal Público

1 comentário:

Anónimo disse...

Começou como um metro e já vai num trólei. Esta merda deste projecto ainda há-de acabar como um serviço de aluguer de motorizadas. Sempre se poupa uns milhões aos gajos do centro comercial.