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sábado, 21 de março de 2009

Amadora: CDS critica gestão do metro de superfície

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Os partidos da oposição da Amadora consideram que o projecto do metro de superfície, anunciado pela maioria socialista mas nunca discutido pelo executivo, está a ser conduzido de forma "inadmissível" e poderá não passar de uma promessa.

O metro de superfície do concelho ligará, pelo menos numa primeira fase, seis freguesias numa extensão de sete quilómetros, entre a futura estação de metro da Reboleira e o centro comercial Dolce Vita Tejo, no Casal da Mira, que abrirá no dia 07 de Maio.

A entrada em funcionamento do metro, que terá pneus de borracha em vez de circular em carris, chegou a estar prevista para o próximo mês de Maio, mas, segundo o vereador dos Transportes, Gabriel Oliveira (PS), a complexidade técnica do projecto levou a autarquia a adiar a inauguração para o final de 2010. De acordo com o responsável, os custos da obra, inicialmente calculados em 11 milhões de euros, deverão afinal rondar os sete milhões e serão suportados "substancialmente" pela Chamartín Imobiliária, proprietária da superfície comercial, estando a autarquia a procurar financiamento junto da CP, do Metro e da REN, um processo que está "a correr bem".

Para o vereador social-democrata Carlos Reis, o facto de o metro de superfície não ser inaugurado na data esperada, em conjunto com o Dolce Vita Tejo, é "inusitado" e "acima de tudo criticável", já que "o sucesso do próprio empreendimento depende da criação de uma alternativa de transporte de massas".

Já a comissão concelhia do CDS-PP considera que o projecto nada tem a ver com o que foi apresentado no programa eleitoral do PS e constitui um "flop" em relação ao adiamento da abertura e do próprio metro, que "não passa de um trolley" já conhecido em Portugal.
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Em declarações à Lusa, o líder da estrutura política, João Castanheira, diz mesmo que duvida do cumprimento do prazo anunciado (final de 2010) e da eficácia do sistema. "Um metro de superfície tem canais próprios que permite maior fluidez, mas não é isso que se vai oferecer às pessoas. Com este não se vai resolver rigorosamente nada, vai movimentar-se em ruas entupidas de tráfego, qual é a vantagem?", questiona.

Notícia Agência Lusa

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