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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Onda de assaltos na urbanização do Alto da Mira


Lojas assaltadas várias vezes e actos de violência quase diários levaram os moradores da Urbanização Alto da Mira, na Amadora, a realizar uma manifestação espontânea em que exigiram mais segurança e denunciaram a "aparente incapacidade da polícia".

Os moradores dizem-se fartos de se sentir inseguros nas próprias casas e recearem ir buscar os carros às garagens, mas têm sido os comerciantes os mais lesados por esta onda de assaltos.

Nos últimos meses, quase todos os estabelecimentos comerciais nesta urbanização foram assaltados. A papelaria já foi visitada pelos ladrões cinco vezes e, talvez por isso, tenha sido à sua porta que largas dezenas de moradores se reuniram sábado à noite para exigir mais segurança.

«Foi uma manifestação espontânea, em que os comerciantes e moradores exigiram que alguém tome providências para haver mais segurança e policiamento»s, disse à Lusa Maria João Silva, proprietária da papelaria que já foi assaltada cinco vezes.

A comerciante está cansada de ter prejuízos à conta dos assaltos e de não encontrar uma solução na polícia: «Chamamos a polícia, mas esta nem sempre pode vir, pois diz que não tem carros ou elementos disponíveis».

A falta de crédito na acção da polícia é de tal forma elevada que alguns lesados já nem fazem participação do crime.

«A polícia recomenda-nos que fechemos as lojas mais cedo, mas isso não é solução, pois este é o nosso ganha-pão, pagamos os nossos impostos e temos o direito de ter as portas abertas», adiantou, revoltada.

Às queixas de Maria João Silva juntaram-se sábado as de outros comerciantes e moradores. No encontro, que foi dado a conhecer à PSP da Amadora e à Câmara Municipal da Amadora, participou o presidente da Junta de Freguesia de São Brás, Amílcar Martins.

O autarca disse à Lusa que o problema da insegurança naquela zona da Amadora está a preocupar a Junta de Freguesia e garantiu que do mesmo vai dar conta ao poder local e central, nomeadamente ao Ministro da Administração Interna e ao Primeiro-Ministro.

A existência de vários bairros de realojamento social junto à urbanização estará na origem do problema de insegurança, segundo Amílcar Martins que, contudo, ressalva que ninguém pode garantir de onde vem a violência.

«Não podemos acusar ninguém, mas podemos exigir mais policiamento e mais meios da polícia», afirmou.

Sobre a alegada incapacidade das forças policiais para darem resposta ao problema, o autarca afirmou que "muito mal está um país, quando as forças policiais dizem que não podem fazer nada".

«Se a polícia diz que não pode fazer nada [como alguns moradores afirmam], então o ministro da Administração Interna ou o próprio Primeiro-Ministro que garantam que alguém faz alguma coisa», disse.

Um abaixo-assinado a exigir mais segurança na urbanização está a circular, tendo já reunido dezenas de assinaturas.

Além de encontros com as forças policiais, o presidente da Junta de Freguesia do Casal de São Brás e representantes dos moradores, que estão a constituir uma associação, planeiam levar o problema ao ministro que tutela as polícias e até ao Primeiro-Ministro.

Notícia LUSA/Destak

2 comentários:

Anónimo disse...

Entretanto os assaltos continuam... Em um mês o meu carro foi assaltado duas vezes em que da ultima (como era visivel que o tentaram levar) TENTEI chamar a policia. Dirigi-me a uns senhores que estavam na rotunda da BP dos moinhos da funcheira a passar multas a quem passava (que é muito mais importante!) para contar a situação, ao que me responderam: "Foi só um carro? Então nem vale a pena lá ir!" (...) O assalto tinha ocorrido nem à 5 minutos!

Anónimo disse...

Brevemente irei morar neste bairro. Tenho muito pouca paciência para delinquentezinhos que lhes é dado tudo (educação, saúde e habitação) e não aproveitam nada. Visto já ter passado quase 6 anos espero não encontrar os mesmos problemas.