O historiador Freire Antunes considerou este sábado que o 25 de Novembro representou a conquista da democracia pluripartidária em Portugal mas "já não conseguiu impedir" a "destruição da economia que se seguiu" à revolução de 74.
"O 25 de Novembro foi a contra-revolução e ainda bem. (...) o 25 de Abril foi a conquista da democracia mas destruindo a economia, levou a 30 anos de atraso", afirmou.
Freire Antunes falava numa conferência sobre "O 25 de Novembro e a Democracia" organizada pelo CDS-PP na Escola Intercultural da Amadora, em que participou o general Tomé Pinto.
"Quando se destroem empresas e bancos, se prendem empresários está-se a destruir a sociedade e a economia", afirmou.
Freire Antunes, social-democrata, lamentou "o branqueamento" do significado do 25 de Novembro, dizendo que a partir de 1986 deixou de se falar naquela data, "por isso não interessar" ao Presidente da República eleito nesse ano, o socialista Mário Soares, nem ao chefe de Estado que se seguiu, Jorge Sampaio, "um dos derrotados".
"Quando se evoca o 25 de Novembro, evoca-se o menor dos males", defendeu, sustentando que a conquista da democracia pluralista "já não conseguiu impedir a instalação da hegemonia da cultura marxista".
No mesmo sentido, o moderador do debate, o deputado do CDS-PP Telmo Correia, defendeu que "o 25 de Novembro é que é o dia da liberdade" por "ter permitido a implantação de um sistema pluripartidário".
A este propósito, Telmo Correia considerou que "uma das grandes ameaças à democracia pluripartidária" é a reforma do sistema político proposta pelo PS.
Para Telmo Correia, a reforma do sistema político, com a criação de círculos uninominais, representaria na prática a consagração de um sistema com apenas dois partidos, o PS e o PSD.
Notícia LUSA
26-11-2006
"O 25 de Novembro foi a contra-revolução e ainda bem. (...) o 25 de Abril foi a conquista da democracia mas destruindo a economia, levou a 30 anos de atraso", afirmou.
Freire Antunes falava numa conferência sobre "O 25 de Novembro e a Democracia" organizada pelo CDS-PP na Escola Intercultural da Amadora, em que participou o general Tomé Pinto.
"Quando se destroem empresas e bancos, se prendem empresários está-se a destruir a sociedade e a economia", afirmou.
Freire Antunes, social-democrata, lamentou "o branqueamento" do significado do 25 de Novembro, dizendo que a partir de 1986 deixou de se falar naquela data, "por isso não interessar" ao Presidente da República eleito nesse ano, o socialista Mário Soares, nem ao chefe de Estado que se seguiu, Jorge Sampaio, "um dos derrotados".
"Quando se evoca o 25 de Novembro, evoca-se o menor dos males", defendeu, sustentando que a conquista da democracia pluralista "já não conseguiu impedir a instalação da hegemonia da cultura marxista".
No mesmo sentido, o moderador do debate, o deputado do CDS-PP Telmo Correia, defendeu que "o 25 de Novembro é que é o dia da liberdade" por "ter permitido a implantação de um sistema pluripartidário".
A este propósito, Telmo Correia considerou que "uma das grandes ameaças à democracia pluripartidária" é a reforma do sistema político proposta pelo PS.
Para Telmo Correia, a reforma do sistema político, com a criação de círculos uninominais, representaria na prática a consagração de um sistema com apenas dois partidos, o PS e o PSD.
Notícia LUSA
26-11-2006
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