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Conhecida a sua preocupação com as questões sociais e a segurança, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, esteve na Damaia para conhecer uma das maiores instituições de apoio social da freguesia, a Associação Amigos da Damaia.
“Se as instituições particulares de solidariedade social, as misericórdias e as paróquias fizessem greve, o país ficava em estado de coma social, porque são elas que muitas vezes substituem o Estado”, alerta o político.
Aproveitando o périplo que está a fazer por várias instituições na área da Grande Lisboa, o líder do CDS-PP critica o Governo sobre a implementação do código contributivo que em nada apoia estas instituições. "Estas casas têm orçamentos limitados e é um erro estar a pedir-lhes que paguem mais impostos e contribuições, quando o investimento público devia ser mais selectivo”, frisou ainda. “O braço efectivo da solidariedade em Portugal são estas instituições sociais”, assume Portas.
Durante a visita que fez à Damaia, o político ficou a conhecer o trabalho feito pela Associação Amigos da Damaia há 35 anos. A associação ocupa, desde o ano passado, instalações novas financiadas pela Câmara da Amadora, onde funcionam as várias vertentes educativas e desportivas. “Temos 180 crianças distribuídas pelo berçário, creche, jardim-de-infância e ATL, 300 praticantes de desporto e 26 funcionários”,diz Carlos Carquejo, vice-presidente. Contudo, esta IPSS tem vindo a debater-se com alguns problemas de funcionamento. “Ainda não conseguimos os acordos com a Segurança Social porque localizaram algumas deficiências no edifício. Há pequenos requisitos normativos que não estão cumpridos”, lamenta Carlos Carquejo. "Estamos à espera que a Câmara resolva esses pequenos problemas, como a colocação de uma divisória no refeitório e as barras de segurança no 1.º piso”, acrescenta.
A visita que fez à Damaia aconteceu apenas alguns dias depois do incidente ocorrido junto ao Bairro de Santa Filomena, onde dois agentes da PSP foram baleados. Mostrando solidariedade com os agentes das forças de segurança, Paulo Portas criticou duramente a posição do Governo sobre esta matéria. “As pessoas sentem que há impunidade e que o Estado baixa os braços. O trabalho que a polícia faz é traído pelas leis e pelos tribunais”,lamenta.
Para o líder do CDP-PP é altura de se fazer uma avaliação dos programas sociais nos bairros. “Conheço bairros onde se está a fazer um bom trabalho e outros onde se limitam a atribuir o rendimento social e não existe mais acompanhamento”,alerta. Segundo Paulo Portas, um passo importante seria “a escolha de uma instituição em cada um desses locais e entregar-lhes a gestão do bairro. Porque são essas instituições que convivem diariamente com as necessidades dos seus moradores”, justifica.
Notícia Jornal da Região/Sílvia Rodrigues
“Se as instituições particulares de solidariedade social, as misericórdias e as paróquias fizessem greve, o país ficava em estado de coma social, porque são elas que muitas vezes substituem o Estado”, alerta o político.
Aproveitando o périplo que está a fazer por várias instituições na área da Grande Lisboa, o líder do CDS-PP critica o Governo sobre a implementação do código contributivo que em nada apoia estas instituições. "Estas casas têm orçamentos limitados e é um erro estar a pedir-lhes que paguem mais impostos e contribuições, quando o investimento público devia ser mais selectivo”, frisou ainda. “O braço efectivo da solidariedade em Portugal são estas instituições sociais”, assume Portas.
Durante a visita que fez à Damaia, o político ficou a conhecer o trabalho feito pela Associação Amigos da Damaia há 35 anos. A associação ocupa, desde o ano passado, instalações novas financiadas pela Câmara da Amadora, onde funcionam as várias vertentes educativas e desportivas. “Temos 180 crianças distribuídas pelo berçário, creche, jardim-de-infância e ATL, 300 praticantes de desporto e 26 funcionários”,diz Carlos Carquejo, vice-presidente. Contudo, esta IPSS tem vindo a debater-se com alguns problemas de funcionamento. “Ainda não conseguimos os acordos com a Segurança Social porque localizaram algumas deficiências no edifício. Há pequenos requisitos normativos que não estão cumpridos”, lamenta Carlos Carquejo. "Estamos à espera que a Câmara resolva esses pequenos problemas, como a colocação de uma divisória no refeitório e as barras de segurança no 1.º piso”, acrescenta.
A visita que fez à Damaia aconteceu apenas alguns dias depois do incidente ocorrido junto ao Bairro de Santa Filomena, onde dois agentes da PSP foram baleados. Mostrando solidariedade com os agentes das forças de segurança, Paulo Portas criticou duramente a posição do Governo sobre esta matéria. “As pessoas sentem que há impunidade e que o Estado baixa os braços. O trabalho que a polícia faz é traído pelas leis e pelos tribunais”,lamenta.
Para o líder do CDP-PP é altura de se fazer uma avaliação dos programas sociais nos bairros. “Conheço bairros onde se está a fazer um bom trabalho e outros onde se limitam a atribuir o rendimento social e não existe mais acompanhamento”,alerta. Segundo Paulo Portas, um passo importante seria “a escolha de uma instituição em cada um desses locais e entregar-lhes a gestão do bairro. Porque são essas instituições que convivem diariamente com as necessidades dos seus moradores”, justifica.
Notícia Jornal da Região/Sílvia Rodrigues
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