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O CDS vai apresentar brevemente um projecto de lei para apertar as regras relativas à elaboração e divulgação de sondagens, apurou o Expresso.
Os centristas estão a preparar esta iniciativa desde as eleições regionais dos Açores, onde aconteceu o mesmo que agora, nas europeias: a maioria das sondagens colocou o CDS muito abaixo do que viria a ser o resultado do partido. O que se passou nestas eleições foi a gota de água e criou as condições para o CDS avançar com o seu projecto.
"É inadmissível, numa democracia adulta, que se tente influenciar a vontade dos eleitores desmotivando-os a votar ou procurando suscitar o voto noutros partidos, porque em Portugal o mercado das sondagens não está regulado", disse Paulo Portas no seu discurso de ontem à noite. "Não é aceitável que nas legislativas se repita o erro", avisou o líder centrista.
Por essa razão, o CDS quer ver a sua iniciativa discutida e votada ainda antes do fim de legislatura, de modo a que as legislativas já cumpram novas regras.
Segundo o Expresso apurou, uma das hipóteses que está a ser ponderada pelos centristas é a proibição da divulgação de sondagens durante o período oficial de campanha eleitoral. Uma norma que, a avançar, não teria paralelo na União Europeia.
No seu discurso da noite eleitoral, Paulo Portas atacou as empresas de sondagens e, em particular, o centro de sondagens da Universidade Católica, que chegou a prever 2% para o CDS (embora tenha corrigido esse valor, na última sexta-feira, para 4%).
"Nem o melhor resultado em sondagem se aproximou da fasquia mais baixa em todas previsões desta noite", lembrou Portas, invocando depois a sua condição de ex-aluno da Universidade Católica para disparar: "Lamento que o nome da Católica seja utilizado para enganar o eleitorado relativamente ao nosso partido.
"O CDS tem conduzido, a partir do call-center instalado na sede do partido, as suas próprias sondagens. No caso destas europeias, responsáveis do partido disseram ao Expresso, cerca das 19h00 de ontem, dia das eleições europeias, que esperavam um resultado próximo dos 9%.
Daí a frase dita por Portas ao fim da noite: "O CDS surpreendeu toda a gente excepto nós, que sabíamos que íamos subir."
Jornal Expresso
Os centristas estão a preparar esta iniciativa desde as eleições regionais dos Açores, onde aconteceu o mesmo que agora, nas europeias: a maioria das sondagens colocou o CDS muito abaixo do que viria a ser o resultado do partido. O que se passou nestas eleições foi a gota de água e criou as condições para o CDS avançar com o seu projecto.
"É inadmissível, numa democracia adulta, que se tente influenciar a vontade dos eleitores desmotivando-os a votar ou procurando suscitar o voto noutros partidos, porque em Portugal o mercado das sondagens não está regulado", disse Paulo Portas no seu discurso de ontem à noite. "Não é aceitável que nas legislativas se repita o erro", avisou o líder centrista.
Por essa razão, o CDS quer ver a sua iniciativa discutida e votada ainda antes do fim de legislatura, de modo a que as legislativas já cumpram novas regras.
Segundo o Expresso apurou, uma das hipóteses que está a ser ponderada pelos centristas é a proibição da divulgação de sondagens durante o período oficial de campanha eleitoral. Uma norma que, a avançar, não teria paralelo na União Europeia.
No seu discurso da noite eleitoral, Paulo Portas atacou as empresas de sondagens e, em particular, o centro de sondagens da Universidade Católica, que chegou a prever 2% para o CDS (embora tenha corrigido esse valor, na última sexta-feira, para 4%).
"Nem o melhor resultado em sondagem se aproximou da fasquia mais baixa em todas previsões desta noite", lembrou Portas, invocando depois a sua condição de ex-aluno da Universidade Católica para disparar: "Lamento que o nome da Católica seja utilizado para enganar o eleitorado relativamente ao nosso partido.
"O CDS tem conduzido, a partir do call-center instalado na sede do partido, as suas próprias sondagens. No caso destas europeias, responsáveis do partido disseram ao Expresso, cerca das 19h00 de ontem, dia das eleições europeias, que esperavam um resultado próximo dos 9%.
Daí a frase dita por Portas ao fim da noite: "O CDS surpreendeu toda a gente excepto nós, que sabíamos que íamos subir."
Jornal Expresso
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