O Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade (ICAP) mandou suspender a campanha publicitária dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora sobre a pureza da água nas duas regiões, por considerá-la "enganosa".
O ICAP "decidiu cancelar a campanha publicitária dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora que promove e a valoriza abusivamente as águas de torneira naqueles concelhos induzindo em erro o consumidor", refere o organismo na decisão hoje divulgada.
O parecer foi elaborado na sequência da apresentação de uma queixa pela APIAM (Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente), tendo o ICAP considerado que a campanha "viola, entre outras normas, o artigo 16º do Código da Publicidade por consistir numa acção enganosa". A queixa apresentada apontava a Apiam como a única responsável por "águas totalmente naturais" e sem "quaisquer tratamentos químicos".
Na decisão do ICAP, o organismo censurou em especial a "pretensa ligação da água dos SMAS de Oeiras e Amadora à natureza, fazendo alusão à sua pureza, fonte e origem, o que manifestamente não ficou comprovado". De acordo com o mesmo parecer, a campanha - que estava a ser anunciada nas rádios e nas televisões - não poderá ser reposta.
Notícia jornal Público
23-10-2008
O ICAP "decidiu cancelar a campanha publicitária dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora que promove e a valoriza abusivamente as águas de torneira naqueles concelhos induzindo em erro o consumidor", refere o organismo na decisão hoje divulgada.
O parecer foi elaborado na sequência da apresentação de uma queixa pela APIAM (Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente), tendo o ICAP considerado que a campanha "viola, entre outras normas, o artigo 16º do Código da Publicidade por consistir numa acção enganosa". A queixa apresentada apontava a Apiam como a única responsável por "águas totalmente naturais" e sem "quaisquer tratamentos químicos".
Na decisão do ICAP, o organismo censurou em especial a "pretensa ligação da água dos SMAS de Oeiras e Amadora à natureza, fazendo alusão à sua pureza, fonte e origem, o que manifestamente não ficou comprovado". De acordo com o mesmo parecer, a campanha - que estava a ser anunciada nas rádios e nas televisões - não poderá ser reposta.
Notícia jornal Público
23-10-2008
2 comentários:
Sem esta campanha como poderão os SMAS sobreviver à concorrência? E como poderão os SMAS aumentar as vendas de água, a bem do ambiente?
As más línguas dizem que a troco desta campanha, paga pelos contribuintes, haverá campanha eleitoral à borla... Não esclarecem se para o Isaltas, o Raposão ou os dois...
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