Paulo Portas foi o grande vencedor desta noite eleitoral, tendo acedido ao posto de terceira força política portuguesa, com 10,46% e quase 600 mil votos (contra os 432 mil e 7,26% em 2005). Mas, ainda mais relevante – fruto da distribuição dos mandatos – consegue eleger 21 deputados.
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Com apenas menos 35 mil votos, o BE não conseguiu alcançar a meta de acabar estas legislativas em terceiro posto e ficou a cinco deputados dos centristas. De qualquer forma, como tinha oito no último hemiciclo, duplicou a sua bancada parlamentar. A CDU teve quase menos 100 mil votos que o Bloco, mas, fruto da concentração do seu eleitorado, chega ao fim do escrutínio só com menos um deputado que os seus rivais à esquerda. O que não evitou a sua descida para a força menos representada no Parlamento.
O PS teve também uma vitória, mas que acabou por corresponder ao mínimo do que se esperava ao início da noite, quando as sondagens lhe davam entre 36 e 40% dos votos, longe da meta não assumida – mas sonhada nos últimos dias de campanha – da maioria absoluta. Ficou-se pelos 36,56%, e 96 deputados, tendo perdido 500 mil eleitores desde 2005. A vitória, deve-a, porém, ao mais de um milhão de votos que recuperou, ou ganhou, desde as europeias de Junho.
O grande derrotado foi o PSD, que porém – ao contrário do PS –, se aproximou do máximo que as previsões indicavam. Os sociais-democratas alcançaram 29,09% e já têm 78 deputados eleitos. Praticamente o mesmo resultado que tiveram há quatro anos com Pedro Santana Lopes: cerca de um milhão e seiscentos mil votos. Mas as alterações na composição do seu eleitorado (e eventualmente as mudanças que sofreram alguns círculos eleitorais) já lhes garantiram mais seis deputados do que em 2005.
Neste momento faltam apurar apenas os votos correspondentes aos círculos eleitorais da Europa e de Fora da Europa, que tradicionalmente vão para o PSD – apesar de na última eleição um destes quatro mandatos ter sido conquistado pelos socialistas.
Quanto à geometria parlamentar, continua a haver maioria de esquerda, mas não de um partido só. Juntos, PS, BE e PCP-PEV conseguem 127 deputados, apenas mais seis dos que os socialistas conquistaram há quatro anos. Por outro lado, PSD e CDS somam 99.
Também neste momento, maioria absoluta de dois partidos só existirá com um acordo entre o PS e o CDS. Outra hipótese, mas que poderá não passar de académica, será a de o PS conseguir os quatro mandatos que falta apurar; neste caso, socialistas e bloquistas terão 116 assentos parlamentares.
De qualquer forma, José Sócrates já prometeu ir conversar com os restantes partidos na Assembleia da República quando for indigitado primeiro-ministro.
Notícia Maria Teresa Oliveira/Semanário Sol
O PS teve também uma vitória, mas que acabou por corresponder ao mínimo do que se esperava ao início da noite, quando as sondagens lhe davam entre 36 e 40% dos votos, longe da meta não assumida – mas sonhada nos últimos dias de campanha – da maioria absoluta. Ficou-se pelos 36,56%, e 96 deputados, tendo perdido 500 mil eleitores desde 2005. A vitória, deve-a, porém, ao mais de um milhão de votos que recuperou, ou ganhou, desde as europeias de Junho.
O grande derrotado foi o PSD, que porém – ao contrário do PS –, se aproximou do máximo que as previsões indicavam. Os sociais-democratas alcançaram 29,09% e já têm 78 deputados eleitos. Praticamente o mesmo resultado que tiveram há quatro anos com Pedro Santana Lopes: cerca de um milhão e seiscentos mil votos. Mas as alterações na composição do seu eleitorado (e eventualmente as mudanças que sofreram alguns círculos eleitorais) já lhes garantiram mais seis deputados do que em 2005.
Neste momento faltam apurar apenas os votos correspondentes aos círculos eleitorais da Europa e de Fora da Europa, que tradicionalmente vão para o PSD – apesar de na última eleição um destes quatro mandatos ter sido conquistado pelos socialistas.
Quanto à geometria parlamentar, continua a haver maioria de esquerda, mas não de um partido só. Juntos, PS, BE e PCP-PEV conseguem 127 deputados, apenas mais seis dos que os socialistas conquistaram há quatro anos. Por outro lado, PSD e CDS somam 99.
Também neste momento, maioria absoluta de dois partidos só existirá com um acordo entre o PS e o CDS. Outra hipótese, mas que poderá não passar de académica, será a de o PS conseguir os quatro mandatos que falta apurar; neste caso, socialistas e bloquistas terão 116 assentos parlamentares.
De qualquer forma, José Sócrates já prometeu ir conversar com os restantes partidos na Assembleia da República quando for indigitado primeiro-ministro.
Notícia Maria Teresa Oliveira/Semanário Sol
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